De longe se ouve o grito do valente carreteiro Que vem surgindo no pampa quel centauro mensageiro Carreteando a tradição deste meu pago altaneiro É a própria chama campeira que aqueçe o rio grande inteiro É a própria história rolando, é a raça, fibra campeira É a xucra voz de Sepé na redução Missioneira; É o badalar do cincerro na tranco da madrinheira Descendo a serra do nó em direção a fronteira. É o eco das tradições, é o idealismo charrua É o perfil da lança crua que vem do topo da glória Carreteando nossa historia no turbilhão da coxilha E o caudilho farroupilha repintando sua historia. É a velha cambona preta, é a panela casco escuro, Que vão repontando ao rumo as coisas de antigamente Quanta saudade se sente dos pousos do corredor E a china bela flor dando caricias pra gente