Sibha

Direitos Iguais

Sibha


Escaldante dia quente
Atropelado, fé com fogo
Mãos pro firmamento
Raspa panela, come farelo
Conta coma sorte
Reza pro mundo
E nesse mundo é bico
E outro bico pra viver

Bebendo lama, ouvindo pratas
Limpando quitais
Morrendo na lama, perdendo direito
A lei tá o caos

Samba na rua num enredo torto
Sonha com o mundo
E grita gol, quando rola o futebol
Engole a verdade, transa com medo
Fuma no escuro
O que decidem pra nós
É uma rima nua e crua
Com uma chibata de muitas cores

Sou cidadão do mundo?
Ou cidadão do queto?

Militares no poder
Juízes no poder
Pastores no poder
Loucos no poder
Corruptos no poder
E quem paga esta conta é o Povo!

Escaldante dia quente
Atropelado, fé com fogo
Mãos pro firmamento
Raspa panela, come farelo
Conta coma sorte
Reza pro mundo
E nesse mundo é bico
E outro bico pra viver

Bebendo lama, ouvindo pratas
Limpando quitais
Morrendo na lama, perdendo direito
A lei tá o caos

Samba na rua num enredo torto
Sonha com o mundo
E grita gol, quando rola o futebol
Engole a verdade, transa com medo
Fuma no escuro
O que decidem pra nós
É uma rima nua e crua
Com uma chibata de muitas cores

Sou cidadão do mundo?
Ou cidadão do queto?

Ser ou não ser? Eis a questão
Com tanta gente idiota pra decidir o que a gente deve ser ou não
Cristão, ateu, LGBTQI, esquerda, direita
Quero meu direito de ir e vir, expressar, fumar, ser e cantar
Não quero anarquia, eu quero direitos
Não quero anarquia, eu quero direitos
Direitos iguais