Os soldados de aldeia / quebram pedra com uma pruá / toca colheita na rua / dá-lhe / não dá-lhe / alumeia / morena faceira /você porque não vadeia / tem peixe na maré morta / tem côco na chã de areia // Às 4 da madrugada os galos todos cantavam / as moças se alegravam / e lá vem a barra do dia / levanta a barra de chuva / onde a baleia passeava / os passarinhos cantavam / e os sinos todos batiam. // Batia o sino e dizia / que o brilho de prataria / da estrela Dalva anuncia/ lá vem a barra do dia / lá vem a barra do dia / de longe ainda se ouvia / trovão com fuzilaria / e a chuva se despedia / lá vem a barra do dia / lá vem a barra do dia / quem acordava assistia / na praia que o rio mordia / o sol marchando e dizia/ lá vem a barra do dia / lá vem a barra do dia.