Sou de night city Da classe mais baixa Olhares desprezam Quem veio do nada Mas tem quem persiste Sonhos de outro alguém Apenas eu e minha mãe sem contar com ninguém E eu mantive tão clara a esperança que tem em mim Por você mãe que eu vou continuar Mesmo não sendo meu sonho por ti vou tentar Não precisa chorar Não precisa chorar Mas a desigualdade existe O preconceito existe Tenta nos fazer refém E sei que do modo que olham pra mim na escola Olham pra você também De fato a vontade é subir pra ser visto Poder ser ouvido no último andar Mas nos vejo caindo Sem ter um plano de saúde rico Esperando a morte chegar Normalizaram o descaso, classe social dita o quanto eu valho Depois que você se foi, mãe Me vejo indefeso, tão fraco Mas esse não vai ser meu fim Uma turbinada não é tão ruim Doutor quero que nós façamos assim Quero que implante isso em mim Isso em mim! Cyber, sabe-se que pode machucar-se então Cyber, cyber Punk, punk, punk Cyber, cyber, cyberpunk Pra que ossos, pra que carne? Metal é perfeição Limites cairão Não preciso disso não Implante, do seu corpo o sangue diz adeus Implante, mais um metal nesse corpo seu Ficando cada vez mais louco A psicose te pegou Então conheço lucy Sinto algo que nunca senti Com meu corpo modificado Eu tenho o sand instalado em mim Eu me sinto, eu me sinto especial pra mim é normal Posso repetir Não tem mais volta pra mim Já não tem mais pra onde eu fugir Eu me sinto automatizado Menos or-, menos orgânico e cada vez mais tô mecanizado Realidades virtuais nos aproximam mais O Sol parece real Pousos lunares fazem traumas terrestres soarem Um pouco menos mal Menos mal Então sigo adiante Me tornei um cyberpunk Psicóticos na mente me vejo Banhado de sangue Vejo falhas tão frequentes mas não sou mais como antes O que é ser especial? Tenho me sentido bastante bem Promessas que fiz mantém Vejo em minhas mãos minha missão De dar orgulho ao mayne Em partes iguais Divido o lucro pra mim e pra minha gang Eu só trabalho assim E desse modo eu fiz meu nome Sem pisar em ninguém De zero a cem eu vou Contagem regressiva ao inferno Vidas inocentes em minhas mãos se tornam meros Traços que me lembram que cê já não tá mais perto de mim Quem eu sou? Injeta na minha mente o antídoto Quantos sobrou? Cyberpsicose não é meu vício, eu vou até o último andar Será que eu tenho sonhos? Não quero lembrar No automático Tenho em mente um rosto que eu devo salvar Mãe Será que tá me vendo? Daqui de cima o ar é mais leve Mas a Lua ainda tá distante Lucy não dá pra te levar, eu te peço desculpa Luzes me lembram seu olhar, me chamam igual farol Luas ofuscam estrelas caso brilhem muito Mas até aqui eu consigo sentir o calor do Sol O calor do Sol O calor do Sol O calor do Sol Do Sol Cyber, sabe-se que pode machucar-se então Cyber, cyber Punk, punk, punk Cyber, cyber, cyberpunk Pra que ossos, pra que carne? Metal é perfeição Limites cairão Não preciso disso não Implante, do seu corpo o sangue diz adeus Implante, mais um metal nesse corpo seu Ficando cada vez mais louco A psicose te pegou