Quatro da manhã E eu nem sei quem eu sou Nem sei pra onde eu vou, oh Sei que amanhã Me amarás como amou E quando eu te chamar de amor Eu sinto medo de abrir minhas feridas Medo de te chamar de querida Medo de querer te tocar e me perder Nesse buraco negro de mistérios Meu passado frio vai se reaquecer Na constelação que vive em seu olhar Traumas que voltam a pesar Na minha mente e que fazem pensar Que isso aqui não vai prestar E que no fim vou me machucar Mas você me faz voar Desde então eu me perco no ar Isso é o que me faz delirar E eu só sei que já são Quatro da manhã E eu nem sei quem eu sou Nem sei pra onde eu vou, oh Sei que amanhã Me amarás como amou E quando eu te chamar de amor