Moço se tenho sede Não fico olhando as nuvens à espera da chuva Cavo um poço e bebo a àgua nas mãos Irmão se tenho fome Não fico a rondar o celeiro Vou à luta, dou mãos ao arado E me alimento dos frutos que nascem do chão Companheiro se tenho um protesto, não esmoreço Digo logo o que quero no palco, na praça, para ser verdadeiro Paisano se amo, não me retiro ao suspiro Abro meus braços, afago, morro e proclamo a beleza de quem amo Eu bebo a água nas mãos, como os frutos que planto, Digo o que penso, digo o que penso E a quem amo, amo tanto! (2x) 2x Tudo Eu bebo a água nas mãos, como os frutos que planto, Digo o que penso, digo o que penso E a quem amo, amo tanto! (2x) ...