Este horizonte invertido Apenas prova nosso tempo perdido Do que adiantou tudo isso? A dúvida devora o destino Será que eu destruí o futuro? Por que será que está tudo obscuro? As linhas vermelhas estão ofuscadas Talvez o fim já tenha chegado E mais uma vez O levante insignificante Conduz um fluxo miserável De esperança Eu não sei mais nada A coroa de espinhos desce Sinto os pregos rasgando a minha carne Morremos pelos nossos próprios pecados E tudo isso custou muito caro O sangue está evaporando E no silêncio caótico nos encontramos vagando Sem razão alguma