Sente esse pique de rua Ela já não tá mais na tua, minha Paramos de frente pra praia Tomara que caia essa saia na minha, nua Sente a leveza do vento, tento Por as ideias tempo, lento Pra que eu me construa no meu próprio tempo E a ambição me espera até Setembro Já é tarde, jão Cê não me entende, irmão Me disseram então, volta pra casa, ladrão Já tá tão tarde, jão Cê me entende, irmão? Quem faz meditação Só quem tem tempo, não? Tava na rua pensando calado Que honra do cara que tava do lado Na hora que Jesus foi assassinado na cruz De corpo fechado eu sigo evitando Deixando os lamentos de lado Deixando passado onde fica o passado Do lado das peças de lego de quando Eu era um leigo, mamando no peito Do conhecimento do mundo Propenso ao tropeço Preenchi com os excessos Muita gente acha absurdo Mas eles não citam o peso que eu levo Visando o progresso do mundo Ou talvez um dia todo esse processo seja o inverso E eu mudo Tipo, mudo o mundo tentando mostrar Só que tem algo bom nisso tudo Que é muita beleza nos olhos da nega E às vezes eu me perco, eu afundo Tô nessa de agora, me espera lá fora Meu corpo tá todo imundo Já passou da hora da gente ir embora Vam'bora que a gente se enrola Ou enrola até o fim do mundo Sente esse pique de rua Ela já não tá mais na tua, minha Paramos de frente pra praia Tomara que caia essa saia na minha (essa saia na minha) Nua (uh) Sente a leveza do vento, tento Por as ideias tempo, lento Pra que eu me construa no meu próprio tempo E a ambição me espera até (espera até) Setembro Já é tarde (já é tarde, jão) Tão tarde (Sei que cê me entende, irmão) Já é tarde (Já tá tão tarde, jão) (Cê me entende, irmão?) Tava na rua falando com um cara (com um cara?) Do tipo que sente as palavras que eu falo Quer ouvir o que eu falo até quando eu me calo Me calo um momento Sentiu esse vento? Eu sento em você e emolduro o momento Intenso, acendo o incenso Me lembra setembro (me lembra setembro) E aquele dia era fim de ano Já dando outra chance pro mundo insano Seguiremos aqui nesse plano E eu me perdi no céu Penso na falta dos meus Voei sem asas, me trouxe de volta Só com a luz dos olhos teus (Só com a luz dos olhos teus) (Olhos teus) Yeah Yeah Faiscou nossas mãos Troca transcendental Se tu quiser, fique e esqueça que existe final (Yeah) Não sou rolling stones Um brinde a nós Nossos corpos em sinfonia Me aquece e eu dispenso lençóis Tu não é de bobeira e eu também Pedi a saideira Tô indo, tu vem? Vou tocar o universo com uma luneta Não é material, mas te chamei de bem Tu não é de bobeira e eu também Tô indo, tu vem? Vou tocar o universo com uma luneta Não é material, mas te chamei de bem Bem (bem) Bem (bem) A vanguarda é faixada (Pedi a saideira-aa) O passado é a estrada Que me trouxe aqui Onde você estava Eu não quero mais nada (eu não que mais nada, não) Vam'bora Que a gente se agarra (que a gente se agarra) Te espero lá fora Vam'bora que agora meu corpo te quer no meu mundo E isso é profundo E eu nem ligo Se eu mergulhar, não me afundo Eu, filho de apollo, o segundo No ringue eu perduro Tipo, páreo duro, não porto seguro E ainda assim, cê segura minha mão no escuro (setembro) Sente essa brisa da Lua Deixa eu te levar no meu talento nua E mais do que isso Deseja comigo A tua ambição é me deixar na tua Ri das paradas que eu falo Eu tento, não te deixar vazio por dentro Já tenho um espaço na estante de livros Pra por o teu riso até mais que setembro Sente esse pique de rua Ela já não tá mais na tua (bem), minha Paramos de frente pra praia Tomara que caia essa saia na minha (tomara que caia essa saia na minha) Nua (uh) Sente a leveza do vento, tento Por as ideias tempo, lento Pra que eu me construa no meu próprio tempo E a ambição me espera até (espera até) Setembro Sente essa brisa da Lua Deixa eu te levar no meu talento nua E mais do que isso Deseja comigo A tua ambição é me deixar na tua Ri das paradas que eu falo Eu tento, não te deixar vazio por dentro Já tenho um espaço na estante de livros Pra por o teu riso até mais que setembro (Me lembra setembro)