Nobre rapaz Sempre calado Pergunto-lhe eu Por que és tão fechado? Cala-te, tua víbora! Tuas palavras são incertas O motivo de eu ser fechado São minhas feridas abertas Tu com nada se importas Vejo isso pelo que diz Egoísta que não vê Em mim essa cicatriz Viste meu lamento O sofrimento e o rancor Mas não vês o quanto sofro Não enxergas minha dor Não lhe devo um tostão Nem tampouco satisfação Porque tu jamais soubeste O que se passa em meu coração