Maria, Dos lábios vermelhos Dos sonhos perdidos Na escuridão E tanta solidão Um dia descendo as calçadas Em plena madrugada Encontrou José... Encontrou José... José, Cigaro na mão Camisa aberta faltando um botão Corrente de ouro Olhos vermelhos e sangue nas mãos Pegou suas mãos e sorriu Com medo mas não se afastou Amando o monstro que os homens cultivam O olhar de José se acalmou A frieza incendiou Não sabia ali que Maria o matou... José, Matador! Se encantou Pelos lábios vermelhos de Maria de Maria E numa manhã tão desigual José se jogou num abismo esboçando um sorriso de puro esplendor Cantava o silencio Planava o pesar Enquanto um prólogo a morte começava a recitar Subiu as escadas correndo Guiado só por seu perfume No amor pelo maior preço O amor é um bêbado sem direção Um jovem passou por José Com um cheiro igual mas tão diferente Será? Será? Será? José, Matador! Não se aguentou E com a faca foi buscar Maria Mas Maria, Sentindo a faca o peito sorriu Sentindo a faca o peito abraçou Pois é, Mas José o perfume não notou e com o desbotar dos lábios Maria o matou... Sentindo a faca o peito sorriu Sentindo a faca o peito abraçou Pois é, Mas José o perfume não notou, e com o desbotar dos lábios Maria e com o desbotar dos lábios Maria e com o desbotar dos lábios Maria o matou...