Sobre viver Entre as linhas Da razão e emoção Entre o sim e o não E a ruptura Não para de cantar Pede atenção Para vos falar (Que foi por você) Dias se foram E eu não entendi O porquê da exclusão Sem explicação E a ruptura Não para de gritar (ah) Pede atenção Para vos falar Que foi por você Que foi por você Que foi por você Que foi por você Salva-me, ó Deus! Pois as águas subiram até o meu pescoço Nas profundezas lamacentas eu me afundo Não tenho onde firmar os pés Entrei em águas profundas, as correntezas me arrastam 3cansei-me de pedir socorro, minha garganta se abrasa Meus olhos fraquejam de tanto esperar pelo meu Deus Os que sem razão me odeiam são mais Do que os fios de cabelo da minha cabeça Muitos são os que me prejudicam sem motivo Muitos, os que procuram destruir-me Sou forçado a devolver o que não roubei Tu bem sabes como fui insensato, ó Deus A minha culpa não te é encoberta Não se decepcionem por minha causa Aqueles que esperam em ti, ó senhor, senhor dos exércitos! Não se frustrem por minha causa os que te buscam, ó Deus de Israel! Pois por amor a ti, suporto zombaria E a vergonha cobre-me o rosto Os que se ajuntam na praça falam de mim E sou a canção dos bêbados Mas eu, senhor, no tempo oportuno, elevo a ti minha oração Responde-me, por teu grande amor, ó Deus, com a tua salvação infalível! Tira-me do atoleiro, não me deixes afundar Liberta-me dos que me odeiam e das águas profundas Não permitas que as correntezas me arrastem Nem que as profundezas me engulam Nem que a cova feche sobre mim a sua boca!