Das sacadas dos prédios e p'ra baixo dos blocos balançam as tranças das meninas da quadra e ainda é assim E nos teus dentes trasteja uma outra melodia no Lucky aceso, na tua boca pintada, p'ros meninos da quadra mas nunca p'ra mim E amarrado em luz negra eu leio os teus lábios e imagino os caminhos das palavras não-ditas que te trazem aqui e me apontam você E Brasília se encolhe entre os rachas e as brigas e aponta os atalhos que me levam de volta p'ros teus braços abertos e eu não sei se eu quero estar de volta