Essa dança em desalinho Zigue-zague, corda bamba É a imagem desses dias Onde nada se encontra Essa correria solta Na prisão do dia-a-dia Faz-me cárcere do mundo De tão poucas alegrias Essa cela isolada Essa luta sem sossego Uma vida agitada Sigo e não peço arrego Cantar o amor que se foi Brindar o amor que nasceu A tristeza fica pra depois A música é o cetro de Deus Assim vou vivendo a cantar Tocando em meu bandolim As cordas me fazem lembrar O anjo moleque em mim Na serra tocando no alto Seguindo na rota do sol E se procurando por algo Em cada canção um farol Essa correria solta Na prisão do dia-a-dia Faz-me cárcere do mundo De tão poucas alegrias Essa cela isolada Essa luta sem sossego Uma vida agitada Sigo e não peço arrego Cantar o amor que se foi Brindar o amor que nasceu A tristeza fica pra depois A música é o cetro de Deus Assim vou vivendo a cantar Tocando em meu bandolim As cordas me fazem lembrar O anjo moleque em mim