Fui pela estrada batida no rumo do que será. Andei várzeas e quebradas só pelo gosto de andar. Seguindo o rumo de tantos que não têm onde chegar. A vida pode ser muito, o homem pode ser nada. Se o tempo é uma galopada que leva ao fim do caminho, já que quis andar sozinho, vou fazer por mim a estrada. Talvez mudando de rumo, talvez buscando outro norte, consiga cambiar de sorte nesta nova caminhada. Não me basta achar caminhos, eu quero a razão da estrada. Galopa vida, galopa que o tempo pode acabar. Preciso encontrar respostas antes da morte encontrar. Galopa vida, galopa que ainda quero voltar.