O vento põe sarandeios Na copa dos cinamomos. Ribomba um bombo legüero No malambo das trovoadas E a chuva risca de esporas O zinco e a madrugada. Na cara dos que mateiam Fogueia um fogo de chão Pintando vultos disformes Com seu pincel de carvão Pondo sombras embuçadas Nas paredes do galpão. Os cuscos enrodilhados, Ouvindo uivos velados Tremem de medo e de frio. Com uma quena assombrada Sopra o vento em saraivada O seu lúgubre assobio.