Analfavile Analfavile Há que acreditar Há que acreditar No rio que corre pro mar Ouço ao lado agonizantes ais Fios, fogo, ferro frio, o caos Vem falar o ódio em sombra verme em gente No germem da violência A cabeça teima em não cair Parte do corpo se encinerou E a coragem se acendeu somou-se em dias Maior que o pátio, que a brisa e o sol Analfaville… Passos negros pelo corredor Fios, fogo, frio ferro e enfim Eis que da idade da pedra surge o amigo Chegou sem medo e memória De lembrança apenas sangue e dor E um machado com as inscrições -Se achará o elo perdido, enfim, no homem das novas gerações.