Baixava a noite na mata E havia um pressentimento Te cuida, te esconde Apaga o teu rastro do chão Havia mais que o silêncio Na noite passada em claro Batia no peito O medo do amor se perder De mais a mais tanta coisa Ficando torta, morta, solta Por onde ir amanhã Rochedo contra as águas Na brisa a pólvora no ar Recado contra as mágoas Do sonho tido em fração de tempo Nunca sabido nem desvendado Correndo em seta pelas picadas Tropeçando cai nos braços dela Nos beijos dela No colo dela No pranto dela Não era noite nem dia Era um tempo sem cor nem hora Tocaia, tocaia, tocaia E Lamarca a traição Cravado por mil centelhas Era o medo matando um homem Não mata, não mata, é amado E ninguém quis ouvir a voz Nasce o sol Na mata um boi desembesta E corre sem parar Ê boi Fasta revivência.