Ô violeiro bom Toque uma canção pra mim Deitado sob o pelego Não tenho aonde ir Quando a manhã surgir Pela estrada te seguirei Tenho o corpo cansado Tenho os pés doloridos De tanto caminhar Pelos atalhos da vida Minhas mãos estão feridas De segurar rédeas e laços Mas amanhã estarei Pronto pra outras lidas E viver deste cansaço Me guia com o teu som Pelos caminhos que levam ao Sol Minha pele está curtida Não sinto tanto as queimaduras Meu cavalo está inquieto Com saudade das estradas Espera que eu solte as rédeas Para um novo cavalgar Quando a viola chamar Ir em frente é meu destino É minha sina, é minha lei Segue meus novos caminhos Que por eles te levarei Eu sou livre como o vento Posso ir aonde for Parar em qualquer rancharia Num povoado qualquer Ou nos braços de alguma mulher Ir em frente é meu destino É minha sina, é minha lei Segue meus novos caminhos Que por eles te levarei Eu sou livre como o vento Posso ir aonde for Parar em qualquer rancharia Num povoado qualquer Ou nos braços de alguma mulher Ô violeiro bom Toque uma canção pra mim Deitado sob o pelego Não tenho aonde ir Quando a manhã surgir Pela estrada te seguirei