Sérgio Reis

Rei do Gado

Sérgio Reis


Tom: A

Intro:  A E A E A

     A              E
Num bar de Ribeirão Preto
                           A
eu vi com meus olhos essa passagem
                           E
Quando champanhe corria à rodo,
                         A
nas artas rodas da granfinagem
A                  E
Nisso chegou um peão
                             A
trazendo na testa o pó da viage
                         E
Pidiu uma pinga para o garçom 

Que era prá rebater a friagem

( A E A E A )

  A                   E
levantou um armofadinha
                             
e disse pro dono, não tenho fé
                                E
Quando um cabloco que não se enxerga
                            A
num lugar desse vem por os pés
 A                     E
Senhor que é o dono da casa
                             A
nao deixe entrada um homem qualquer
                          E
Principalmente nessa ocasião
                              A
Que esta presente o rei do café

( A E A E A )

A                   E
Foi uma salva de palmas
                        A
gritaram viva pro fazendeiro
                             E
Que tem um milhão de pé de café,
                         A
por esse rico chão brasileiro
A                 E
O seu nome é conhecido 
                             A
ate no mercado dos estrangeiro
                            E
Portanto veja que esse ambiente
                            A
Não é prá qualquer tipo rampeiro

( A E A E A )

A                      E
Num modo modo muito cortês
                          A
Respondeu o peão prá rapaziada
                        E
Essa riqueza não me assusta,
                           A
topo em aposta qualquer parada
A                 E
Cada pé do seu café
                               A
Eu amarro um boi da minha boiada
                              A
E pra vocês todos isso eu garanto

Que ainda sobra uma boi na invernada

( A E A E A )

A                   E
Foi um silêncio profundo
                              A
o peão deixou o povo mais pasmado
                          E
Pagando a pinga com mil cruzeiro
                                 A
disse ao garçom prá guardar o trocado
A                E
Quem quiser saber meu nome
                       A
que não se faça de arrogado
                        E
É só chegar lá em Andradina
                         A
E perguntar pelo rei do gado

( A E A E A )