Tom: D D A7 D Eu era menino e via o pai e a mãe levantar D7 G Quatro da manhã pra atender o gato que vinha buscar A7 D Em um caminhão via eles partir pro canavial A7 D D7 Ficava rezando sozinho em casa pros dois voltar G D Oi, eu era um boinha A7 D D7 Filho de bóia fria tinha o destino na minha mão G D Não era cartilha, não era estudo não era nada A7 D Era um facãozinho que o pai me fez com o seu facão D A7 D Era de madeira o cabo em forma de coração D7 G Com a ponta afiada como convinha a um bom facão A7 D Nele pai gravou algumas palavras com devoção A7 D Pro filho amado, o meu boinha com emoção D A7 D Um dia o pai voltou ele e mais a mãe dentro de um caixão D7 G De uma ribanceira rolaram os dois com a caminhão A7 D E o gato maldito escapou com vida da confusão A7 D D7 Veio me abraçar e morreu na ponta do meu facão G D Oi, eu era um boinha A7 D D7 Filho de bóia fria tinha o destino na minha mão G D Não era cartilha, não era estudo não era nada A7 D Era um facãozinho que o pai me fez com o seu facão D A7 D Sendo de menor não paguei meu crime numa prisão D7 G Fiquei só no mundo com esse remorço no coração A7 D Pois na hora do enterro veio um menino e me deu a mão A7 D E falou chorando sou o gatinho do caminhão D A7 D Ele era menino e via o pai sempre levantar D7 G As três da manhã pra ir buscar seu povo pra trabalhar A7 D Com seu caminhão via o pai partir pro canavial A7 D D7 Ficava rezando sozinho em casa pro pai voltar G D Oi, ele era um gatinho A7 D D7 Filho de um chofer, tinha o destino na suas mãos G D Não era cartilha, não era estudo não era nada A7 D Era um caminhãozinho que o pai lhe fez com seu coração