Numa festa diferente me chamaram pra cantar Me fizeram uma desfeita quase a ponto de eu chorar Era gente da cidade que não conhece o sertão Não sabe que eu violeiro traz no peito um coração Mas eu não tenho vergonha De dizer que sou caipira E a fé que trago no peito Ninguém rouba, ninguém tira A moda fiz de improviso, foi só pra me defender Eu canto só porque gosto não vim pra me aborrecer Arroz, verdura e feijão que se come na cidade Quem planta é o sertanejo com muita felicidade