Fiz tantos versos, recordando com carinho Um mimoso pedacinho do interior do meu país E quanta gente, propagou minha cidade O recanto da saudade, onde um dia fui feliz Após dez anos, fui rever o berço amado Na história do passado, revivi o meu papel E hoje escrevo a canção do meu regresso Encantado com o progresso, lá no meu Coromandel Quem admira e entende minha sorte Ao cantar de Sul a Norte a canção do meu adeus Entenderá o meu amor aquele povo Que voltei a ver de novo pela graça do Bom Deus Esse regresso, deu-me um mundo de beleza E das trevas da incerteza, novamente vi a luz Porque rever minha gente tão querida Foi a paz de minha vida, foram bênçãos de Jesus Terra dos Castro, dos Resende e dos Barbosa Dos Goulart, dos Pena e Rosa, dos Machado, Cruvinel Dayrel, Ferreira, Aguiar, Moraes, Pereira Nobre gente hospitaleira, que elevou Coromandel Querida terra, dos Calixto e dos Caetano Se eu fosse um soberano, de poder descomunal Escreveria o seu nome triunfante Na estrela mais brilhante do sistema universal Bendito seja, o voltar do filho ausente Ao convívio de uma gente, que lhe dá tanto valor Tanta homenagem recebi em minha vida Mas nenhuma tão querida, quanta aquela do interior Oh garimpeiros, fazendeiros e doutores Nós seremos defensores dessa terra tão gentil Coromandel, fragmento radioso O diamante mais formoso dos garimpos do Brasil