E por esse caminho que eu traço No meio do mato, deixando um sinal Vou seguindo meu velho destino Que sempre me leva para o Pantanal Deixo o rancho já quase tapera E vou me atolando nesse lamaçal Pra buscar, nesse mundo de Deus o sentido da vida no meu Pantanal Eh! Pantanal! Sonho infinito Do caboclo caipira, tocando a boiada Soltando seu grito Eh! Pantanal! Dos jacarés Que vão morrendo em silêncio Na beira das águas, entre os aguapés Onça pintada, arara, tucano, bugio Tatu, tamanduá Vou seguindo no meio da mata O caminho da faca Do homem que mata Eh! Pantanal! Sonho infinito Do caboclo caipira, tocando a boiada Soltando seu grito Eh! Pantanal!Dos jacarés Que vão morrendo em silêncio Na beira das águas e dos aguapés E por esse caminho que traço no meio do mato, deixando um sinal Vou cantando o lamento tristonho Dos bichos que morrem pelo Pantanal