Vai amanhecer pelas ruas e ladeiras Campos e florestas, nessas águas calmas Doces e salgadas das salinas Surge um vento quente e calmo E como a curva do rio, minha vida Segue ao pó da estrada solitária É, iê e, no éden do Brasil Quando bebe em seu suor a erva amarga em Sua dor Faz do chão deste lugar a roda viva A vida do seu remador Quando planta o sonho e colhe a esperança De fazer, um novo mundo. Onde sejam de Todos, as águas e os homens como pássaros Possam se banhar e alimentar em paz Somos mulheres e homens, com seus Sonhos, quase reais, como aves que Percorrem infinitos, pantanais Ê ie ê, no éden do Brasil Deixa eu ser, mais um que clama Como a ave que derrama ao luar do seu existir Somos pássaros em bando, em ninhais quase normais Como aves que percorrem infinitos, pantanais Ê ie ê, no éden do Brasil