Essa Vila Matilde Mandingueira Carregada no couro e no dendê Faz brilhar nesse Faraó-Bahia A estrela maior do meu ilê Venha cá empoderar nossos reis Louvar ao som do Olodum Identidade negra no axé da Nenê Pra mexer com nosso brio Ver meu povo além do trio Não se calar, levantar o nosso irmão De turbante na cabeça O negrume da noite é azul Dessa peleja, não arreda um Que maravilha! Nossa cor é a herança mais rica Xerô de alfazema, lá no Curuzu Preta-flor Mãe-Baiana, Hilda Jitolu Veste o Alaká, oh, mulher Para agradecer Adupê É chegado o carnaval Vamos pra rua Salvador esquece o mal Pelourinho arrepia, incendeia É no branco do meu sorriso É no preto do teu olhar Onde eu quero irmanar Onde a paz deve reinar Todo matildense é festeiro Ele canta, ele joga pra cima Meu Senhor do Bonfim alumia