Ah, quanta mágoa repetida Ah, quantos sonos incompletos Mas oh, quanta palavra tomou vida Na nascente dos afectos Desorganizados alfabetos Não sabe ler neles quem pensa nem lhe conhece bem as cores quem por secundários os dispensa aos afectos medidores do corpo e da alma e seus sabores Porque o quadrado da hipotenusa é igual a já não sei quê dos catetos a traça do passado é tão confusa mas tão límpida a lembrança dos afectos são fartos e temíveis são as cordas sensíveis quietos irrequietos p´ra sempre politicamente incorrectos os afectos, os afectos Era de uma espécie quase extinta foi encontrada adormecida a cara talvez em paz, talvez faminta esperando a investida de um só beijo que a devolva à vida Já que se pede ao amor loucura não se lhe dê veneno à flecha nem triste pecado à mordedura abre o pano e até que fecha o amor busca nos afectos a deixa Porque o quadrado da hipotenusa é igual a já não sei quê dos catetos a traça do passado é tão confusa mas tão límpida e lembrança dos afectos são fartos e temíveis são as cordas sensíveis quietos irrequietos pra sempre politicamente incorrectos os afectos, os afectos