A Carolina três mulheres num só ar de menina sapiência de avó luz da mulher que se quer levar pela noite dentro abrigada do vento rosa-dos-ventos, caravela veloz Carolindeza você vem na correnteza enredar-se em mim enamorar-se de mim o nosso folhetim segue no próximo episódio Tanto episódio que azedou no final o amor e o ódio a situação trivial que se repete e a si mesmo se imita e desdobra quando já pouco sobra mas oh Carolina sobra tanto de ti Carolindeza você vem de surpresa alongar-se na cama enrodilhar-se na cama o nosso programa segue dentro de momentos Amores, amores vão amores, amores vêm mas a Carolina há-de ser mais além imprescindível presença que o fogo e a terra condensa dito da forma mais simples faz-me bem A Carolina diz: já sei, não se usa mas tu para mim mesmo homem és musa fazes-me rir e do gosto, do gosto em que rias nascem sabedorias mas oh Carolina sei mais coisas de ti Carolindeza coisas da natureza inundada de sumo iluminada de sumo dito em resumo ri melhor quem com teu rir rir Rimo-nos juntos já não morremos hoje fomos a assuntos desses de "tocar e foge" tocamos longe no fundo da proximidade para lá da verdade mas oh Carolina verdadeiro em você Carolindeza e o padrão de beleza que eu, a ser ditador gostaria de impor pensando melhor dou-te o meu reino por um beijo Amores, amores vão... E assim que vejas que o amor nos escapa peço que sejas mais papista que o papa papaguear juramentos de amor e ternura é fazer fraca figura fraca figura já fizemos à vez Carolindeza você vem de certeza para me açambarcar para me assarapantar pró seu lugar! que a ordem tem de ser mantida Ordem mantida não ganhamos pró susto fomos a vida quase a mal, quase a custo quero-te perto de mim e sei que vice-versa e tudo o mais é conversa mais oh Carolina vice-versa da luz Carolindeza você voltou em beleza consentir-se no que há compartilhar-se no que há descobrimos já as nossas sete diferenças Amores, amores vão...