Cortina se abriu A luz acendeu De novo a ribalta ofusca o real É hora do show, do drama da atriz Do nosso teatro, da festa sarau Plasmar ilusões, ser rei afinal Faz bem ao banal jogral do castelo Da rainha do faz de conta outra vez Do faz de conta outra vez Não deixa morrer seus sonhos de rei Mesmo que a cortina teime em fechar Que a vida aconteça como a de uma atriz Ou falso brilhante naquele colar De madame a rodar louca pelos salões Realeza vulgar, plebéia a enganar Aos tolos do lugar que só querem ter Seu falso brilhante, falso brilhante