São três da manhã em São Paulo E a garoa se espalha no chão Acelero e o carro me guia o destino E pela madrugada eu me vou É como febre O sangue me ferve nas veias Do concreto a poesia faz lar A cidade do rock me bate estaca No peito o coração derrapou Eu tenho febre Teu som me toca, o teu nome é meu lar Uh uh uh uh uh uh hu Tudo aqui, é metal, tudo aqui, é pedra Aqui é a terra de todos Os estados deste podre Brasil Em sampa a gente encontra bahiano cantando Na esquina da avenida São João É como febre Eu vejo tudo em branco e preto Como as listras da bandeira no ar E o meu turbo espirra cantando pneu Eu como eu morro na marginal Eu tenho febre Teu som me toca, o teu nome é meu lar Uh uh uh uh uh uh hu Tudo aqui, é metal, tudo aqui, é pedra Me leva pra casa As meninas da augusta me fazem De tudo o que eu possa pagar Elas comem a lei do mercado livre São Paulo nunca pode parar É uma febre Não há lugar nesse mundo Em que eu me sinta mais vivo que aqui Acelero e meu carro me guia o destino E pela madrugada eu me vou Teu som me toca, o teu nome é meu lar Uh uh uh uh uh uh hu Tudo aqui, é metal, tudo aqui, é pedra Me leva pra casa Aah!