Pássaro novo canta bichinho Canta pequenino ser O cantar de quem pede comida Para á mãe aflita colher Que busca na mata o alimento de graça Da natureza que era farta E lá do alto vê muitas clareiras E o verde que havia não há E fogo é queimada é pasto não é ilusão Nem chico nem mendes nem nada nem sustentação Eldorado passado presente sem vegetação Sentido figurado sem lado e sem gestação Pássaro velho que já foi novo Não canta mais como antes Ao ver que o lugar que nasceu já foi devastado e morreu Que busca na mata o alimento de graça Da natureza que era farta, e lá do alto vê muitas clareiras E o verde que havia não há Mas enquanto a vida há fé produzindo esperança De um futuro melhor para nós e pra nossas crianças A floresta é pulmão uma benção a maior herança Ela é viva é forte e não vai ficar na lembrança Então meu amigo se junte comigo e vamos pra rua gritar Não queime as florestas não destruam matas, para a vida preservar.