Oh! meu amigo olhe ali naquela mesa veja a beleza da mulher que já foi minha Triste e tão só ali bebendo e fumando e esperando quem lhe faça companhia Ela deixou-me pra viver tão fácil vida hoje é perdida sendo mais uma qualquer E sai a noite bem vestida e perfumada vai pra as noitadas e vícios de cabaré Quando a vejo a angústia me tortura e a amargura toma conta do meu ser Por ter perdido a mulher que eu mais adoro e as vezes choro sem vontade de viver Ela é escrava do cigarro e da bebida é possuída por qualquer um que lhe paga Deixou a fílha que pequena ainda chora e muito implora o carinho dessa ingrata Algum amigo as vezes vem com gozação fere então o meu peito apaixonado Que por ventura perdi a mulher amada sem dizer nada deixou tudo abandonado Mesmo a amando procurei uma saída mudei minha vida deus ouviu o meu clamor Porque cansei de sofrer por quem não quer ser a mulher dígna do meu amor E foi assim que peguei o meu violão fiz a canção e melhorou o meu viver Agora eu sinto pena dessa criatura que se tortura cobrando pra dar prazer O que eu perdi aos poucos estou resgatando vivo cantando e o violão é o meu amigo E a mulher que não viu a filha crescer quero esquecer que já foi casada comigo E a mulher que não viu a filha crescer quero esquecer que já foi casada comigo