Viva o idiota Que não consegue traçar a própria rota Que mesmo com a chave nunca se solta De quem lhe proporciona a pior sintonia Viva o boçal, o valentão Que faz tanta pose com a dose na mão Que nunca na vida conseguiu dizer não A não ser a si mesmo (que ironia!) Viva o Maria-vai-com-as-outras, o fanfarrão Que nunca forma sua própria opinião Que atinge seu auge na memória Sujando a própria história Viva o rebelde sem causa, o foda Escravo da merda, da mídia e da moda Alvo da inveja de quem só deseja Companhias mortas Idiota Essa canção é em sua homenagem Por todas as bobagens, a pior imagem Parabéns! Viva o cínico, o debochado Que se faz por feliz, garoto mimado Que perdeu nas razões, mas ganhou na porrada O direito de usar sua língua afiada Viva o imbecil, o inútil Que sempre aceita tudo aquilo que é fútil Pra quem delinquência é motivo de orgulho Informação na sua mente é entulho Viva o garanhão, o palerma Contando vantagem nas gotas de esperma Que já despejou nas ratas da vida Sem nunca contar nenhuma ferida Viva o babaca, o cretino Que quando interessa sobra o ar de menino Cagando egoísmo e mijando fascínio Na boca de quem o odeia Idiota Essa canção é em sua homenagem Por todas as bobagens, a pior imagem Parabéns!