Sonhos batem a porta Perturbam o sono fraco Mas nada importa No coração quadrado De quem sobrevive Das rotinas e do medo De arriscar e de escrever Nessas entrelinhas Sonhos impossíveis Pedem um despertar Atenção, coração É hora de viver Ultrapassar o céu E não se contentar Nem com o infinito Ou o máximo prazer Sonhos aprisionados Estamos condenados Ao pesadelo real Da perfeição imaginária Risadas ao passado Previsões para o futuro O que pode estar errado Num caminho tão seguro? Sonhos batem a porta A chance pra eu Jogar pro alto Os anos perdidos Inutilidades Tantos anos de idade Que passei sem perceber Sem viver de verdade Os sonhos batem a porta Mas quem vive de sonhos Nunca acorda