E numa noite de cruzadas De caminhos e de guerras Da busca do caminhar e que caminha E nesse nascer de um outro Sol A certeza absurda de um novo começo E o fato de ter crescido Na percepção atrasada de ter nascido E morrido como pássaro ferido No voo infinito e indefinido Que pousou sobre a montanha Que existe além dos subúrbios Além da moral que fica atrás Além de bloqueios banais Além de querer entender Na consciência do saber Que a máscara da covardia e o escudo do medo São correntes de um falso viver A madrugada dá lugar ao dia Eu peço silêncio e segredo Agora vou embora, esqueça