Ninguém viu, fez que não viu Sentindo que poderia estar ali Embrulhado, esquecido E ninguém viu se foi atingido Bandido segue a sina assassina Com as balas que sinalizam Quando começam e quando terminam Quando revezam e quando exterminam E os novos alvos estão na mira Os novos alvos na mão de quem atira Os novos alvos que nunca se viram Nunca viram a morte escondida E seja na morte, seja na vida Seja nessa eterna batalha perdida Ou seja na paz iludida Talvez a frieza adquirida Surgiu um resto de esperança Nos olhos e na alma de uma criança Que cresceu e virou lembrança Na vingança e na paz descansa Enquanto todos aqui embaixo se cansam Uns fogem, outros somem Uns morrem e outros correm Sabendo que vão morrer Só não sabem porque Cai a gota de sangue Cai a lágrima de sangue A vida foi impedida A vida fez mais uma vítima