Já é muita coincidência Os papos e os beijos repetidos Em qualquer boca que não se toca Há uma sirene pedindo Pois cada frase com horário marcado É pra me despertar dessa atenção ilusória Vivendo a metade solitária em disfarce E a metade amada sem história e sem memória Mas você nunca me espera Quando me vê disfarça e sai Vai como se nada quisera Mas deixando um rastro de até mais Ainda tenho desejo, mas fico quieto Nada é verdade, nada disso é direito No sim ou no abraço que mantenho aberto Agora o passado anda sempre aqui perto