Na velocidade da luz a vida passa As rugas marcaram de felicidade meu rosto Fios de cabelos brancos me contam também Que bom malandro não se mete com otário e é gente do bem Vai com tudo é guerreiro, não dá mole Pega no batente, sexta feira gafieira quebra o chapéu na testa Pisante lustrado que é só pra dançar Terno de linho todo engomado ele sai contente Sempre de porte elegante camisa de seda E a mulherada no salão diz que ele tem patente É da verdade não se mete em confusão Está de bem com a vida Fala pouco, não dá volta nem atrasa o lado de ninguém Dotado de boas maneiras sujeito educado mesmo si tiver bolado É capaz de um sorriso é gentil faz de tudo pra não maltratar Diz o ditado pra quem sabe ler um pingo é letra Conversa não tem curva e nem faz careta é papo reto Basta um olhar O Zé... O Zé... Tá um olhar