Andando nas estrelas Pulando as galáxias Eu viro numa aurora boreal O vento dissolve a rocha Com a ajuda da água E assim compõe a decomposição Zen, é aonde vamos Zen, é o que amamos Zen, é onde queremos chegar A brisa d deserto move traços Que com voltas e revoltas Constroem o seu retrato O farfalhar das folhas Vão bebendo a violência dos seus sinos Num mundo quente e frio Zen, é aonde vamos Zen, é o que amamos Zen, é aonde nós queremos chegar No meio do infinito Não me vejo corpo, só meu espírito Vagando em minha mente Transcendendo pra um lugar desconhecido Que além de ser o início é o fim do humano mito