Então veja meu sangue pingar, deixe eu queimar Meu pulso sem batimento, não tem volta Enquanto sinto minha alma toda queimar Eu sinto a morte cada vez mais me abraçar Por favor não tente me acalmar, quero surtar Eu vejo pentes na minha mesa vou carregar O que se mexer na minha frente vou atirar Eu sinto carne nos meus dentes só a pingar Disseram que tudo já ia ficar bem, não? Sua bênção queimou e virou só carvão Saindo do escuro uma aberração Ovelhas sem rumo todas caminham Produtos iguais formam a multidão Eu quero sair então solte minha mão Correntes sobre meu corpo, tudo me sufoca, meu ódio é escudo pra toda essa bosta Promessas de uma suposta melhora, mas onde eu vivo o mal se aflora Achei que o errado de fato era eu, então vozes no escuro só me concedeu O caminho normal nunca foi minha escolha e o monstro aqui dentro nunca morreu Como se tudo aqui bastasse muito Pra que minha mente não surtasse mais Anti vida, negativo, um ser anti mundo Peço pros demais que só me deixem em paz Todos meus sonhos são figuras de um mundo inverso Despertando o podre de toda minha mente E se de fato o que eu vi ali era o inferno Eu só espero que vocês quando for la aguente Senti aquilo Todo desconforto era bem normal Senti aquilo Em um cemitério eu passava mal Senti aquilo Figuras em túmulos, algo infernal Senti aquilo Eu vi um altar, será que é legal? Crânios na parede, quadros antigos, fumaça no ar, parecia miragem Algo tava errado e eu lembro disso, todo desconforto não era viagem A luz se altera e eu vejo corpos, caídos no chão e cobertos de sangue Todos só gritavam e se debatiam e tudo aquilo era agonizante Então veja meu sangue pinga, deixe eu queimar Meu pulso sem batimento, não tem volta Enquanto sinto minha alma toda queimar Eu sinto a morte cada vez mais me abraçar Por favor não tente me acalmar, quero surtar Eu vejo pentes na minha mesa vou carregar O que se mexer na minha frente vou atirar Eu sinto carne nos meus dentes só a pingar