Ah! Dona Flor, Dona Flor Deixa a vida de Quelé Dona Flor, Dona Flor Um corre corre, um Deus nos acuda, é Vadinho Um bate boca, um disse me disse é Vadinho Na passarela, sem aviso prévio Entregou sua alma Entre soluços, chiliques, batuques num dia de Carnaval A boemia chora o seu rei que é Vadinho Toda Bahia rende homenagem ao Vadinho Adormecido com um largo sorriso zombava da morte E ainda se escutava o seu grito de gerra: Vamos vadiar! Deixa a vida Quelé!! Um novo amor renasce pro amor de Vadinho É Dona Flor que casa de novo, Vadinho Com o bem-amado, bem visto, benquisto, Dr. Madureira Um cidadão respeitado, doutor diplomado na capital Te desconjuro, sai do meu corpo, Vadinho E foi pro céu um anjo malandro, Vadinho De vez em quando um riso bonito desperta os amantes E ainda se escuta seu grito de guerra: Vamos vadiar! Deixa a vida de Quelé!!