A saudade que eu sinto Não é saudade da dor de chorar Não é saudade da cor do passado Que deixe grudado meu pé no chão Não é a tristeza que queima o peito Não é lamentar o que nunca foi feito Não é a doença que acaba com a gente Deixando esmagada a vida no chão É a estranha saudade do que ainda não vivi É a raça e o sangue de um simples moleque Que leva na ponta da língua a todos os cantos O sal e o doce da palma da mão É a garra e a alegria de um simples menino que acredita nas pessoas e no futuro que seja fruto da força imensa de nossos corações