Aquela visão nova que tive de um velho jardim Aquela leveza do riso Aquilo tudo que já existia, mas eu não via E aquela primeira visão Aquela primeira emoção Aquela primeira vez Foi a última vez Um selvagem na cidade Ser recém-nascido A descoberta da mão O não-sentido da palavra A não-cor de cada imagem A impossibilidade do ser Falo da confusão correta Da mistura inconfusa De nós Do que não somos nem seremos Rimos juntos muito Mas o mundo nos pariu de vez E o caminho nunca se fez Sou eu (de novo) Olhando (pela primeira vez) Pra você, amor