Às vezes com o dedo na boca Eu fico querendo deixar tudo de lado Me ver livre de qualquer compromisso Tomar um chá de sumiço E ir no vai-da-valsa da vida Deixando-me arrastar, apenas arrastar Sem pensar, sem pensar Têm horas que a vida esvazia E tudo parece sem sentido O valor escondido Nas coisas sacais Em lares normais E eu vou no vai-da-valsa da morte Da cruz que carreguei Mas sem pensar Deixei cair, deixei cair