Não é o sete de setembro O que vai lhe salvar Nem mesmo a bandeira Está na sala de estar O que espero do Nordeste Ninguém vai vir salvar O que ocorre no Sudeste Vive e morre por lá Será que existe vida pronta Malfeitos gostos Na linha que está sempre morta Os mesmos rostos Brasília esconde as suas armas O Brasil perdido no nada Trabalha ainda o cidadão Implorando a solução Se ainda fosse cinza Era mais fácil suportar É tão escuro, é quase o breu Não podem ver nem quem sou eu É sempre a mesma coisa Sempre o mesmo carnaval Quero um "anti-monotonia" Pra viver essa folia Será que existe vida pronta Malfeitos gostos Na linha que está sempre morta Os mesmos rostos Daremos sempre mais esmolas Pra que escolas É tão bom ter o povo na mão Aguardando a solução.