Distante do perfil de vilão, Do retrato-falado, noticiário de televisão… De Hugo Boss, BMW blindado Impune, imune a processo, judiciário, prisão Sem balaclava, longe da mira da bala Conduz, disfarça, bebe seu sangue na taça Não é considerado ameaça, causa da desgraça Não tá na cena do louco quando o chicote estrala Diplomado, superior pago pelo genitor playboy Pra ser chamado de doutor na função que roubou de nós Hereditariedade genocida, gerador de algoz Faz grana com cocaína, silencia nossa voz Destrói, constrói mais cadeia, mais cemitério Porque revolução pra boy é manutenção de privilégio. Livre na ilha de sangue, seguro lucra bastante Com morte, sequestro a cada berro da 380. Assassino de Montblanc, extermina nosso clã No gabarito risca classe e cor… Assassino de Montblanc, assiste em Amsterdã O Genocídio onde assinou Assassino de Montblanc, faz filial no Vietnã Pro meu povo se decompor Assassino de Montblanc, que escreve o Gran Plan Em compromisso com a Ku Klux Klan Distante do perfil de vilão, Do retrato-falado, noticiário de televisão… Ta lado a lado com o holofote virado Direciona o favelado como causa da destruição Já são treinados, onda de persuasão Ganha sua opinião num ato, gesto ou expressão, jão. Guerra do tráfico, tem morte no fogo cruzado. Fornecedor de tonelada sem nome noticiado. Identidade revelada, mais um complô sistemático São casos e casos, e mais casos arquivados. Tá dominado. Corrupção com ensino básico Analfabeto funcional faz da TV bacharelado. Entretenimento somado a desvio de verba Move tensão com atenção no outro lado da Terra, Anestesia e faz guerra com futebol e novela Com entusiasmo diz: "Então vamos ao que interessa". Assassino de Montblanc, extermina nosso clã No gabarito risca classe e cor… Assassino de Montblanc, assiste em Amsterdã O Genocídio onde assinou Assassino de Montblanc, faz filial no Vietnã Pro meu povo se decompor Assassino de Montblanc, que escreve o Gran Plan Em compromisso com a Ku Klux Klan Distante do perfil de vilão, Do retrato-falado, noticiário de televisão… Na contenção, esperando um de nós cair no chão Pra na fraude enviar os órgãos com destino ao figurão. Conflito interno gera acordo de terno de jaleco Cobaia pro boy estudar nosso corpo no necrotério Quando o estado envia o soldado do inferno na mira Faz o guia de anatomia nos disparos da polícia. Residuográfico é mato, no IML gelado, Legista satiriza enquanto gambé é condecorado Sob aplausos dos patrícios no lago sul, do outro lado Que aprova lei pra não ter socorro em quem cair baleado. Como holocausto, o ácido no cianureto mergulhado É como oxigênio industrial vendido adulterado PS fechado, do contrário, remédio não encontrado Exame marcado, e o resultado lembrado quando é finado! Assassino de Montblanc, extermina nosso clã No gabarito risca classe e cor… Assassino de Montblanc, assiste em Amsterdã O Genocídio onde assinou Assassino de Montblanc, faz filial no Vietnã Pro meu povo se decompor Assassino de Montblanc, que escreve o Gran Plan Em compromisso com a Ku Klux Klan Distante do perfil de vilão, Do retrato-falado, noticiário de televisão… De volta à cena, onde por trás da cortina condena Conta suíça, roubo bilionário, sonegação De um cuzão, que só com uma caneta Mata mais que a população carcerária inteira. E é receitado pro safado prisão domiciliar No condomínio fechado com tornozeleira… Sabe que se um dia cair no presídio, A cabeça vira bola pro futebol de domingo. Ia sentir a tortura na superlotação da cela, Servir de prêmio como cinzeiro ou virar Cinderela... Aí sim, seria o exemplo pro fim desse tormento Ver político detento, punição sem relento Numa câmara de gás ou numa cadeira elétrica, Lei de pena de morte ou então prisão perpétua!