"joão ricardinho, Come a sopinha, come... Senão eu chamo o bicho papão "". - oh puto! oh puto! oh puto! - Quarta ou quinta ou sexta-feira Fardado de "mocidade portuguesa" O horror Aos olhos do ditador Um primor Socorro! Agora vai. A mãe manda o pai: vai! Foi E nós, Depois "ora, pois, pois". Olhamo-nos assim Como quem pergunta Por mim... Eu? Ser ou não ser Não é a questão É a função Que eu decidi Vim, vi e venci. Todos contra um Um contra todos A mim e aos outros Aqueles que nem sabem Apenas sonham A amam A sonham E no fundo, no fundo... o fundo. O mundo ao contrário Um moreno vaidoso Um neguinho invejoso O rei dos lagartos é manco A bichinha foi á merda E a rainha, morreu! E quem se fodeu? Prometeu acorrentado Dado que a grécia é ali E aqui o haiti Perto de ti Cheio de si Com apenas um olho O do cu Vendo a banda passar Até ao carnaval chegar Isso é o resumo O prumo foi antes Antes disso Antes daquilo Antes de tudo Tudo antes foi melhor Como começar do nada Nada disto Nada daquilo Nada de nada E por isso mesmo Tudo foi por água abaixo Diacho Começa de novo Feito uma canção Que fala ao coração De melão Porque o joão Quis que se catasse E não deu nem tempo Para que alguém notasse O que vinha por aí Aliás, até hoje; Qualquer hoje. Vamos, continua! Algumas canções eram o mote Pote de ouro Logo se viu E mesmo quem não viu Fazia uma fé Do nada Mas fé Esperava Com fé Cantava Com fé Argumentava Eu, com fé... Até que deu O maior pé Pronto Ou quase E todos olhavam espantados "o que é isso?". Não "quem são", mas "isso". Isso é uma aberração Ou você não sabia? Agora as teses: Os tesos Tinhosos Invejosos Chineses A maior parte deles? Brilhantes Phd's em tudo Afinal isso era sorte Nada mais Porque talento... Coitado do rapaz Uma nuvem passageira Que escureceu Mas virou temporal Temporão foi a bunda do machão Saída assim mais uma vez Do nada Posta em causa Ferrada "et pour cause" A sensação da temporada Qual nada É melhor prevenir Do que remediar É melhor matar E se alguém lembrar? Melhor matar E se alguém cantar? Melhor matar E se alguém chorar? Melhor comprar Um morto E dois comprados Viados! Epíteto normal Como carne seca Queimada do sol Do complexo original Saídos do quintal Para a casa grande De avental E por isso mesmo Atirando a esmo Sem bem ou mal: predador Pelo que sente Matador Pelo que vende Mercador Pelo que é Traidor E enfim: torto Ódio ao morto Mais vivo do que nunca! Passemos para a saleta A irmã chora, obsoleta; O marido ri, careta; Ao pai interessa a treta; A namorada muda, quieta; E a mãe, soluça, asceta. Pensou num pouco de paz Familiar E com gás Contra atacar Mas no fim Jaz peninsular E a muda continua Quieta Infesta E blefa Cenas de um casamento: O cano Filhos O dano Pano rápido. Rapidamente a vida purga Repurga Transmuta A puta que me lembra Do livre associar No complexo de se dar Por inteiro E retalhar Sentimentos de lugar Numa casca de banana Estatelar Atônito Levantar As mãos os pés recomeçar E olha que gostam de lembrar O menino parvo O menino curvo O menino álacre O menino menino O menino homem O menino lobisomem E a propaganda Você anda marionete E a propaganda Urso panda de colete E a propaganda É quem manda de porrete E a propaganda É quem canta de falsete E a propaganda Uma banda de verbete Agora Como era gostoso O teu francês Libanês Que falava português E eles? Aplicados Disfarçados Engajados Infiltrados. Sinto sempre o ar limpo Pelo que sou Um cantor errático Enfático Problemático Fleumático Hepático "belo, áspero e intratável".