Se esse bote não virar Eu chego na bolívia Bebendo minha cachaça Com a arma carregada É tiro de escopeta Pra ficar com acre O galvez não conseguiu Mas eu poeta sou mais vil Quanto vinho e cerveja Pra beber no caminho Se ver um boliviano Eu nem sei se eu atiro Agora apareceu Um bando de militar Eu corro pra floresta Eu preciso de mijar Nós poetas perdemos O acre não serve pra nada mesmo Nem cerveja tem Nem cachaça tem Fui