Vendo os meus filhos no meu leito agasalhados E ouvindo vozes dos que vivem sem ninguém Ai eu penso, que os que estão desamparados Tem pelo menos o direito a um lar também É muito triste, mas se ver todos os dias De porta em porta a mesma cena acontecer O rosto triste, o corpo magro as mão vazias De uma criança nos pedindo o que comer Aonde irão? O quer será? Dos peregrinos da esperança Mas Deus dará não faltará Lugar nem pão para criança Mas Deus dará não faltará Lugar nem pão para criança Dormem no chão feito animais, ao lixo a lama Lá no subúrbio, se recolhem vão dormir Quando amanhece recomeça o mesmo drama Os pequeninos, peregrinos vão pedir Tem tantos deles, que precisam de brinquedos De um incentivo, um afeto e ninguém Só uma pipa, e um cordão nos nós dos dedos Já deixaria um menor feliz demais Aonde irão? O quer será? Dos peregrinos da esperança Mas Deus dará não faltará Lugar nem pão para criança Mas Deus dará não faltará Lugar nem pão para criança Tem tanta gente, que detesta esses meninos Mas para Deus, eles também tem vez e voz Segundo a Bíblia, o céu pertence aos pequeninos Esses garotos, são pessoas iguais a nós Não custa nada ensinar-se o bom caminho Aos que precisam de um futuro promissor Quem der um pão, além de um pão, faça um carinho Ou trate ao menos o menor com mais amor Aonde irão? O quer será? Dos peregrinos da esperança Mas Deus dará não faltará Lugar nem pão para criança Mas Deus dará não faltará Lugar nem pão para criança