Sentes-te demente já nada é o que era tudo deixou de ser um prazer deitaste tudo a perder Lembras-te vagamente da ultima vez distante, indefinida, longínqua Sentes falta desse fluido dentro de ti talvez um sonho, talvez uma tragédia Uma obscura névoa cobre o teu olhar pálida, esforças-te por ainda respirar precisas de consumir, precisas de te perder só espero nunca mais ter de te ver Fria.. sentes-te fria e vazia subitamente esvazias-te de pensamentos escutas como um murmurar vago e distante... a heroína alicia-te como uma velha amante Mais uma vez tens de partilhar essa velha seringa que já fez história antigos tempos de glória, vitória Hoje tudo esquecido, débil memória