Amanhã quase ninguém mais vai lembrar das promessas e confissões Noites longas e as ilusões ao redor da fogueira De manhã, restos jogados pelo chão e de longe aquela impressão Terá sido real? Não sei... Ou mais uma besteira Sobre meus ombros eu posso levar Fardos que talvez não deva mostrar Não sou escravo, nem santo e tenho segredos Meus erros e glórias sepultos estão Em páginas velhas escritas à mão Versos, medalhas, o peso das eras, escombros Jazem sobre meus ombros No final, sem juízo, sem direção Quem vai junto a mim se lançar Noutra guerra sem lei, talvez Ou se entregar de vez Afinal, quase ninguém vai se importar Cada um tem suas razões Mas antes de me condenar digam o que são vocês